quinta-feira, 27 de maio de 2010

algo comum

Outro dia, pesquisando sobre uma imagem da infância que queria rever, de repente, me perdi! Era uma pintura, um quadro. Uma mulher em um campo com folhagens soltas e altas, como se fosse trigo.
Tinha vento nessa pintura porque o seu vestido claro balançava, assim como o seu cabelo.

Não me lembro ao certo se existia chapéu ou sombrinha. Aí é que está: existiam detalhes apagados pela memória que me restavam em suspenso, sem uma certeza. Sem saber se era eu quem os queria no quadro da minha imaginação ou se de fato existiam no quadro que vi.

Uma coisa, o quadro existiu e em mim restou como uma impressão.

Outra coisa, o quadro representou algo mim pois o guardei até hoje ao ponto de ter a intenção de vê-lo novamente.

Então, fui procurar o quadro.

Mas olhe,







existem pelo menos três quadros com o mesmo motivo. E agora?
E ainda existem outros quadros semelhantes. Peguei os que se pareciam mais com o que eu guardo.
Mas, e agora?

É um quadro comum. Foi a conclusão que cheguei, e fiquei assustada com ela. Pra mim parecia tão único...
É comum. Comum.