quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Amores trazem felicidade logo cedo,

pela manhã!

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Amores doem...

muito.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Nosso desejo de voar...

"...o homem, preso por todos os lados à realidade terrena, desej[a] voar."     
Dravet.

Existe uma ânsia pelo que é simples e pelo que está além dessa "terrenidade".
Isso pode ser buscado e entendido pelo lado religioso, místico, imaginário, fantasístico.
Ou pode ser percebido como um descontentamento em não estar perto do céu...
Em não poder suspender-se em horas difícieis, ou simplesmente suspender-se para olhar do alto, de outros ângulos.

A suspensão de - se desse e por alguns instantes ao menos - colocar-se além da dor, do desespero, da insegurança, da angústia, da maldade.
Também, a suspensão de ir além nas horas extremas de felicidade, de expandir-se quando a plenitude de uma paixão ou de uma alegria muito forte nos invade e nos faz transbordar, de tentar levar essa felicidade a outros sem deixá-la somente conosco.
E a suspensão do êxtase, de parecer simplesmente elevar-se e ir subindo aos poucos, devagar, tranquilamente...


Céu e nuvens...

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

instante

deixemos passar o instante.
sussurrando cálido entre suspiros.

não há como tocá-lo,
enquanto ele se esvai.

como areia pura nos dedos,
a prece,
a escolha,
o deleite,
.............. ou lamento,
a memória.
.............. ou esquecimento.

quando se diz:
sossega coração...
que o instante só é,
enquanto passa.



anne



Hoje eu só quero o instante. Esse que chega e vai, e que suspende o tempo.
Ele pára o tempo e o deixa lá, como se fosse transcendente ao que é temporal.
Como se sua própria natureza não fosse formada pelo tempo.
É parar e vê-lo passar...

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

reviravolta

Caí na minha própria armadilha.
Naquilo que eu disse que não queria.
As paredes do castelo foram ruindo aos poucos nem tão poucos assim.
Mas caíram em blocos grandes, uma após a outra, sem simultaneidades.
Pelo tamanho das pedras que rolavam, os buracos deixados eram enormes e me assustavam, me deixavam confusa.
E apesar de não ser simultâneo o processo, uma caía logo após a outra. E assim íam rolando, desabando...
Me desmoronando.

Eu não queria, e você sabe que eu não queria.
Mas, nesses casos não se tem muita escolha...
De repente as coisas acontecem e a gente nem imaginava...rs.
Trem.

Caí na minha própria armadilha.
Naquilo que eu nem acreditava e nunca acreditei.
São seus planos que, quando vejo, dormi e sonhei com eles também.
Me apaixonei.
Me apaixonei.