domingo, 8 de novembro de 2009

Eu e o Trem Azul

Tudo o que ainda há de vir
É tão pequeno quando se quer unir
A pergunta surge
Alguém às vezes a responde

Mas com um sol na cabeça
Uma folha jovem na mão
Olho no ar uma pena
E tudo se perde na imensidão

Nesta cena passa a nuvem
Passa a montanha, corre o trem
No espelho sou o que fica
Eu e minha imaginação tão rica

Achando-me um bobo desde então
Iludido num mundo cru
num banco de estação
ainda esperando pelo Trem Azul

Pablo

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