segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Uma estranha

Vida, vida... quão estranha é você?
Quão estranha você pode ser que, em um instante se vive e daqui a pouco se morre?
Como pode...? como posso me sentir tão viva se daqui a pouco mais um morre?
Se alguém do meu lado deixa a vida no mesmo instante de vida que cresce a minha?
Se toda a sua dubiedade volta e me aparece?  ...tão frágil você.
E esse nó na garganta.
Por que?

Isso dói. Já sei que dói. Fére, machuca.
Começamos pelo final. Enterramos nossos amigos.
Se a ordem "natural" seria crescer, casar, ter filhos e depois enterrá-los. E depois morrer.
Estamos do aveso, então.
Começamos nos enterrando.

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